segunda-feira, 30 de agosto de 2010

O pequeno ditador


Um bom livro para pais e educadores, mas nem tudo é a verdade...



Para o autor do livro O Pequeno Ditador, limites e regras são fundamentais na educação. Saber dizer não pode ser o primeiro passo para que não passem a ser os mais pequenos a mandar lá em casa.

Javier Urra, psicólogo forense no Ministério da Justiça espanhol, já foi provedor de menores em Espanha e vê agora o seu livro transformado num verdadeiro best-seller. Em Portugal, já vendeu cerca de 20 mil exemplares e já vai na oitava edição. Em Espanha o sucesso ainda é maior, já com 180 mil livros vendidos. A razão de ser desta obra é simples - ajudar os pais a controlarem e evitarem que os seus filhos se transformem em pequenos ditadores. Talvez assim se deixem de ouvir lamentos como o que o autor lembrou: «Já não posso com o seu filho de 4 anos». Javier Urra lembra, por isso, que «um filho requer tempo, atenção, conflito e esforço» e garante que se não se fizer nada face a estes pequenos ditadores, «a situação só pode piorar».

Lista de colocação


Saiem hoje(dizem eles...) as listas de colocação, podem consultar aqui quando sairem. Boa sorte a todos!

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Hoje 27 de Agosto MARTE


Hoje à meia-noite 30 minutos, olhar para o céu.
O planeta Marte é a estrela mais brilhante no céu noturno.
Ele será tão grande como a lua cheia. Marte estará a 34.650 mil milhas da Terra. Cuidado para não perdê-la. Parece-nos, a olho nu, como se a Terra tivesse Duas Luas! A próxima vez que este evento acontecer de novo será só no ano de 2287.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Um amor em tempos de guerra


Ando a ler esta obra espectacular de Júlio Magalhães.

“Um Amor em Tempos de Guerra” é o título do novo romance de Júlio Magalhães, que sai a 24 de Setembro. O autor não abandona assim África/Angola, tema de fundo do seu bem sucedido livro de estreia, “Os Retornados – Um amor nunca se esquece”.
Trata-se, segundo divulgou a sua editora, a Esfera dos Livros, de “uma história de amor, de um soldado português que fica com o seu coração dividido entre o amor que deixou em Portugal e um novo que encontra em Angola. Podia ser a história de qualquer português, dos muitos que deixaram o seu coração em África.”


“António nasceu marcado pelo nome. O mesmo que o vizinho da rua das traseiras, o homem que se fez doutor em Coimbra e que ia à terra sempre que podia, o tal que governava o país com pulso de ferro. Mas de pouco ou nada lhe valeu tão grande nome quando o destino o enviou para Angola, para defender a pátria em nome de uma guerra distante que não era a sua.
Deixou para trás a sua terra, a mãe inconsolável e Amélia, a mulher a quem pedira em casamento, num banco de pedra, junto à igreja e que prometera fazer dele o homem mais feliz de Vimieiro. Promessa gravada num enxoval imaculado que ficou guardado no armário, à espera do fim daquela maldita guerra.
Quando António regressou de Angola, era um homem diferente. Marcado no corpo por anos de guerra e de cativeiro e no coração por um amor impossível que deixara em pleno mato angolano. Regressava para cumprir a promessa que fizera anos antes à sua noiva Amélia, que o julgara morto, e que, em sua memória, tinha enterrado um caixão sem corpo.”

O que eu vi!


Por terras de Competa descobri esta linda porta, enfeitada com uma cortina de tampas de plástico, muito original...

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Lista de escolas que fecham em 2010



Esta é uma das muitas escolas que fecham este ano, é com muita pena que recordo aqui a escola da Vila de Vila Boa de Castor Daire Viseu, onde estudou o meu pai e os seus irmãos, assim como os meus primos.
Fica saudade!

Consulte aqui as restantes escolas:http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=181958

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Ainda antes de ir


Na minha próxima vida, quero viver de trás para frente. Começar morto,
para despachar logo o assunto. Depois, acordar num lar de idosos e
ir-me sentindo melhor a cada dia que passa. Ser expulso porque estou
demasiado saudável, ir receber a reforma e começar a trabalhar,
recebendo logo um relógio de ouro no primeiro dia. Trabalhar 40 anos,
cada vez mais desenvolto e saudável, até ser jovem o suficiente para
entrar na faculdade, embebedar-me diariamente e ser bastante
promíscuo. E depois, estar pronto para o secundário e para o primário,
antes de me tornar criança e só brincar, sem responsabilidades. Aí
torno-me um bébé inocente até nascer. Por fim, passo nove meses
flutuando num "spa" de luxo, com aquecimento central, serviço de
quarto à disposição e com um espaço maior por cada dia que passa, e
depois - "Voilà!" - desapareço num orgasmo.

Woody Allen

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

FUI


AS tão merecidas férias

domingo, 1 de agosto de 2010

Umas são gaiolas outras ensinam a voar


"Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o voo.


Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em voo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o voo, isso elas não podem fazer, porque o voo já nasce dentro dos pássaros. O voo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado."
Rubem Alves

Nova gramática portuguesa




Desde que os americanos se lembraram de começar a chamar aos pretos 'afro-americanos', com vista a acabar com as raças por via gramatical, isto tem sido um fartote pegado!
As criadas dos anos 70 passaram a 'empregadas domésticas' e preparam-se agora para receber a menção de 'auxiliares de apoio doméstico' .
De igual modo, extinguiram-se nas escolas os 'contínuos' que passaram todos a 'auxiliares da acção educativa'.
Os vendedores de medicamentos, com alguma prosápia, tratam-se por 'delegados de informação médica'.
E pelo mesmo processo transmudaram-se os caixeiros-viajantes em 'técnicos de vendas '.
O aborto eufemizou-se em 'interrupção voluntária da gravidez';
Os gangs étnicos são 'grupos de jovens'
Os operários fizeram-se de repente 'colaboradores';
As fábricas, essas, vistas de dentro são 'unidades produtivas'e vistas da estranja são 'centros de decisão nacionais'.
O analfabetismo desapareceu da crosta portuguesa, cedendo o passo à 'iliteracia' galopante.
Desapareceram dos comboios as 1.ª e 2.ª classes, para não ferir a susceptibilidade social das massas hierarquizadas, mas por imperscrutáveis necessidades de tesouraria continuam a cobrar-se preços distintos nas classes 'Conforto' e 'Turística'.
A Ágata, rainha do pimba, cantava chorosa: «Sou mãe solteira...» ; agora, se quiser acompanhar os novos tempos, deve alterar a letra da pungente melodia: «Tenho uma família monoparental...» - eis o novo verso da cançoneta, se quiser fazer jus à modernidade impante.
Aquietadas pela televisão, já se não vêem por aí aos pinotes crianças irrequietas e «terroristas»; diz-se modernamente que têm um 'comportamento disfuncional hiperactivo'
Do mesmo modo, e para felicidade dos 'encarregados de educação' , os brilhantes programas escolares extinguiram os alunos cábulas; tais estudantes serão, quando muito, 'crianças de desenvolvimento instável'.
Ainda há cegos, infelizmente. Mas como a palavra fosse considerada desagradável e até aviltante, quem não vê é considerado 'invisual'. (O termo é gramaticalmente impróprio, como impróprio seria chamar inauditivos aos surdos - mas o 'politicamente correcto' marimba-se para as regras gramaticais...)
As putas passaram a ser 'senhoras de alterne'.
Para compor o ramalhete e se darem ares, as gentes cultas da praça desbocam-se em 'implementações', 'posturas pró-activas', 'políticas fracturantes' e outros barbarismos da linguagem.
E assim linguajamos o Português, vagueando perdidos entre a «correcção política» e o novo-riquismo linguístico.
Estamos lixados com este 'novo português'; não admira que o pessoal tenha cada vez mais esgotamentos e stress. Já não se diz o que se pensa, tem de se pensar o que se diz de forma 'politicamente correcta'.





E falta ainda esclarecer que os tradicionais "anões" estão em vias de passar a "cidadãos verticalmente desfavorecidos"...
Os idiotas e imbecis passam a designar-se por "indivíduos com atitude não vinculativa"
Os pretos passaram a ser pessoas de cor.
Os gordos e os magros passaram a ser pessoas com disfunção alimentar.
Os mentirosos passam a ser "pessoas com muita imaginação"
Os que fazem desfalques nas empresas e são descobertos são "pessoas com grande visão empresarial mas que estão rodeados de invejosos"
Para autarcas e políticos, afirmar que "eu tenho impunidade judicial", foi substituído por "estar de consciência tranquila".
O conceito de corrupção organizada foi substituído pela palavra "sistema".
Difícil, dramático, desastroso, congestionado, problemático, etc., passou a ser sinónimo de complicado.


Recebido através de mail Anónimo

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