segunda-feira, 28 de junho de 2010

Morre lentamente quem não viaja...



"Morre lentamente quem não viaja,
Quem não lê,
Quem não ouve música,
Quem destrói o seu amor-próprio,
Quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente quem se transforma escravo do hábito,
Repetindo todos os dias o mesmo trajecto,
Quem não muda as marcas no supermercado,
não arrisca vestir uma cor nova,
não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente quem evita uma paixão,
Quem prefere o "preto no branco"
E os "pontos nos is" a um turbilhão de emoções indomáveis,
Justamente as que resgatam brilho nos olhos,
Sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no
trabalho,
Quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho,
Quem não se permite,
Uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da
Chuva incessante,
Desistindo de um projecto antes de iniciá-lo,
não perguntando sobre um assunto que desconhece
E não respondendo quando lhe indagam o que sabe.

Evitemos a morte em doses suaves,
Recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior do que o
Simples acto de respirar.
Estejamos vivos, então!»

Pablo Neruda

sexta-feira, 18 de junho de 2010

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Richard Bach

A maior parte de nós percorremos um longo caminho.

Fomos de um mundo para o outro que era quase igual ao primeiro,

sem nos preocuparmos com o destino, vivendo o momento.

Fazes alguma ideia de quantas vidas teremos de viver antes de compreendermos que há coisas mais importantes do que comer, lutar ou disputar o poder no bando?

Mil vidas, Fernão, dez mil vidas!

E, depois, mais cem vidas até começarmos a aprender que a perfeição existe,

e outras cem para constatar que o nosso objectivo na vida é conseguir a perfeição e pô-la em prática.

As mesmas regras se aplicam, agora, a nós:

escolhemos o nosso mundo através do que aprendemos neste.

Se não aprendermos nada, então o próximo mundo será igual a este, com as mesmas limitações e obstáculos a vencer.

Richard Bach, in Fernão Capelo Gaivota


sexta-feira, 4 de junho de 2010

Bom fim de semana!








A Humildade não é humilhar-se perante o outro; é sim, manter a serenidade perante as provocações.

Anónimo

ideias para o natal

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